Mantendo a popularidade, o Pix bateu novo recorde nesta sexta-feira (5), com mais de 120 milhões de transações. Segundo informações registradas pelo Banco Central, o valor liquidado naquele dia ultrapassou a marca de R$ 68 milhões. Os números surpreendentes surgiram pouco mais de uma semana antes do Dia das Mães, data comemorativa em que os brasileiros costumam gastar muito.
A Recorde representa como os brasileiros passaram a preferir essa forma de pagamento; o número de chaves registradas também aumentou exponencialmente
Em números exatos, somente no dia 5 de maio foram realizadas 124.322.983 transações por meio do Pix. Em outras palavras, este é o maior recorde já registrado pelo sistema de pagamentos desde sua introdução em 2019.
Essa soma é um pouco maior que a média diária, que quase nunca chega a 110 milhões, por exemplo. A título de comparação, durante o mês de abril de 2023, o maior número de operações financeiras nessa modalidade foi realizado no dia 10, com 105.667.115.
Além disso, esse total representa o crescimento do sistema nos últimos anos. Na época do Dia das Mães de 2022 o recorde também foi quebrado, mas o Pix chegou a 73 milhões de transações, algo completamente superado desta vez.
O brasileiro assumiu o controle do Pix como seu principal meio de pagamento
Com o recorde alcançado, o Pix também se destacou em termos de financiamento, alcançando R$ 68.372.024. No entanto, nos últimos 30 dias, esses números foram inferiores aos registrados em 10 de abril daquele ano, quando o sistema de pagamentos atingiu R$ 69.849.967 em valores liquidados.
Segundo dados do Banco Central, os brasileiros usam mais a plataforma no horário do almoço, por volta das 12h, e após o trabalho, após as 18h.
Devido ao aumento constante do número de pessoas que preferem o Pix, meios como boleto bancário e cartões de crédito e débito estão perdendo espaço no dia a dia.
Ao final de abril de 2023 havia um total de 601.588.145 chaves cadastradas. Chaves aleatórias ainda são a preferência dos usuários, seguidas de CPF, número de celular, endereço de e-mail e, por último, CNPJ.
Ressalte-se que todos os dados se encontram no site oficial do Banco Central e são de livre acesso para quem quiser verificar as informações. A instituição atualiza periodicamente o site, proporcionando transparência a esse respeito.
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